O vocalista da banda Iron Maiden, Bruce Dickinson, apresentou seu mais novo projeto solo no palco do Qualistage, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 30 de abril de 2024, mais endiabrado do que nunca.
Créditos: Reprodução/Instagram/@brucedickinsonhq
Seu sétimo disco solo, intitulado "The Mandrake Project", animou a noite de terça-feira, reunindo fãs de diversas idades. Acompanhado por sua banda, Bruce subiu ao palco extremamente empolgado, levando o público às alturas. Iniciando com os clássicos "Accident Of Birth", "Abduction" e "Laughing In The Hiding Bush", esta última tocada de forma balada, mas ainda assim um trio de sucessos capaz de enlouquecer o público.
O primeiro single lançado, "Afterglow Of Ragnarok", teve uma recepção positiva imediata ao ser tocado ao vivo. Seguido pela canção "Chemical Wedding", que surtiu o mesmo efeito. Na sétima música do setlist, Bruce escolheu "Gates Of Urizen", tocada pela segunda vez nesta turnê e sendo uma das mais aguardadas da noite. O artista tem variado bastante seu setlist, proporcionando ao público a oportunidade de ouvir outros sucessos.
Na música "Resurrection Men", Bruce correu para seus bongôs, mostrando mais uma de suas habilidades e sendo ovacionado pela plateia. Um ponto a ser analisado é que Bruce e sua banda estavam em perfeita sintonia, agitando todos os lados do palco, com exceção do guitarrista Chris Declercq, cuja presença parecia um tanto retraída, com solos com solos que careciam de intensidade e expressividade.
No cover de "Frankenstein", com o instrumental gravado pelo The Edgar Winter Group, Bruce deu um show hilário com seu teremim, incluindo imagens psicodélicas no telão, criando um clima totalmente descontraído, momento adequado para o descanso vocal.
Quando chegou ao ápice do show, com a música "The Alchemist", os fãs foram envolvidos em um momento verdadeiramente emocionante.
Esta foi a minha primeira vez prestigiando o show de Bruce Dickinson, sendo fã do Iron Maiden há bastante tempo. Fiquei muito feliz por finalmente ouvir uma das maiores vozes do cenário do rock. Bruce e sua banda arrasaram ao som de "Tears Of The Dragon", fazendo todos cantarem em alto e bom som.
Em "Darkside Of Aquarius", o público pôde voltar ao passado, deixando seus aparelhos de lado e realmente curtindo o show. Chegando ao último ato do show, com "Jerusalem" e "The Book Of Thel", muitos já estavam erguendo seus copos e batendo cabeça, curtindo como se fosse o último show, tornando a noite inesquecível.
Apesar de sua idade, Bruce ainda apresenta muita energia e presença insana nos palcos, mantendo um contato direto com seu público e conquistando cada vez mais fãs mirins e adolescentes. Foi um show bastante familiar. Em uma nova oportunidade de sua vinda, com certeza estarei presente.
Vida longa a Bruce!
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