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Forfun em São Paulo: música, emoção e fãs em sintonia perfeita

Bom dia, boa tarde, boa noite!


Hoje venho aqui não apenas como fã de Forfun, mas como o meu eu de 15 anos: aquele adolescente que ouvia essa banda incrível incansavelmente. Ontem, esse mesmo adolescente viveu um dos dias mais emocionantes da vida, chorando junto com tanta gente nesse show inesquecível.


Acordei às 10h00 com o coração disparado, ansioso pelo que estava por vir. Já sabia que minha música favorita finalmente havia entrado no setlist, depois de acompanhar outros quatro shows dessa turnê sem ela. Isso, por si só, já seria motivo de sobra para empolgação. Mas tinha mais: desde que a banda anunciou seu retorno no ano passado, corri para tatuar essa música no meu braço. E, para completar o momento, fui ao show ao lado da tatuadora que eternizou essa arte em mim – que também é uma grande fã deles.

Foto por: Ellen Artie

Às 12h00, éramos os primeiros na fila, enfrentando o sol inclemente de São Paulo, aquele que sempre pega a gente de surpresa. Mas quem vive essa paixão por shows entende: essas pequenas adversidades se tornam insignificantes diante da emoção de estar ali, prestes a vivenciar algo tão especial. Quero deixar aqui meu agradecimento à equipe de segurança, que deu um suporte incrível para todos nós, distribuindo água o tempo inteiro. Apesar de um contratempo com a organização da fila – alguns fãs foram mal orientados sobre o local correto –, tudo se resolveu no final.


Às 17h30, a meia hora de finalmente entrar na casa de shows, um pequeno pânico tomou conta de mim: percebi que havia esquecido meu ingresso físico em casa. O desespero só não foi maior graças a fãs solidários que conheci na fila, que me ajudaram a manter a calma, e à equipe da Eventim, que rapidamente resolveu o problema, emitindo meu QR code com base no CPF usado na compra. Deixo aqui mais um agradecimento a essas pessoas incríveis e aos seguranças, que foram extremamente empáticos durante toda a confusão.


Foto por: Ellen Artie

Superado o perrengue, entrei e garanti um ótimo lugar perto da grade. Antes do Forfun, veio o show de abertura da Big Up. Confesso que, inicialmente, subestimei a banda. Mas que surpresa maravilhosa foi! Eles entregaram tudo no palco, com músicas potentes e muita emoção. Um dos integrantes até compartilhou que tocar ali era a realização de um sonho. A plateia – um espetáculo à parte – embarcou junto com eles, mesmo quem não conhecia as músicas. Tive a chance de interagir com a banda e só queria que eles soubessem o quanto foram incríveis.


Foto por: Ellen Artie

E então veio o grande momento. Antes mesmo da entrada do Forfun, a plateia já cantava a plenos pulmões: “PQP, é a melhor banda do Brasil, Forfun!” A energia era surreal. O show começou com "Hidropônica", levando a galera à loucura, seguido por "Good Trip", um hino eterno.


O setlist passeou por todas as fases da banda, com destaque especial para o álbum Das Pistas de Skate às Pistas de Dança. Finalmente, "4 AM" ganhou uma versão hardcore que arrepiou todo mundo (embora eu ainda sonhe com "Bodyboarder" nesse estilo). No acústico, "Descendo o Rio" abriu o momento mais intimista da noite, culminando em uma versão impecável de "A Garça". Foi ali que imaginei como seria incrível um acústico MTV da banda.


Foto por: Ellen Artie

E então, "Morada" aconteceu. Foi, sem dúvida, uma das performances mais emocionantes dessa música que já testemunhei – Danilo chorava visivelmente.A noite ainda reservava participações especiais inesquecíveis: Fernando Anitelli, do Teatro Mágico, encantou todos no palco. A admiração era mútua, com um Vitor claramente hipnotizado.


Foto por: Ellen Artie

Outro momento mágico veio com Vitor Kley, que brilhou – literalmente como um sol – durante "Alegria Compartilhada". Ele surpreendeu ao surgir uniformizado com boné e camiseta do Forfun, contando a história de quando entregou seu CD independente para a banda. Representou cada fã ali presente.


E assim seguiu o show: rodas, pirâmides humanas, pessoas cantando nos ombros alheios e momentos fora do setlist, como os coros em "Bolo Cosmoman" e "Considerações".


Foto por: Ellen Artie

Só quem viveu sabe: “foi sincero e isso bastou.”


Obrigado, Forfun, por entregarem o que foi, para mim, o melhor show do ano. O Douglas adolescente está extasiado, e o Douglas adulto, orgulhoso de ter crescido ao som de vocês, que sempre foram meus melhores amigos.


Mais uma vez, OBRIGADO! Setlist 1. Hidropônica

2. Good Trip

3. Dia do alívio

4. Suave

5. O viajante

6. Quando a alma transborda

7. Largo dos Leões

8. Sol ou chuva

9. Cigarras

10. Minha Joia

11. Aí sim**

12. Dissolver e recompor

13. 4 A.M.

14. Minha formatura

15. Terra do Nunca

16. Valer a pena

17. Cósmica

18. Morada (with Fernando Anitelli)

19. Descendo o rio

20. A garça

21. Coisa pouca

22. Eremita moderno

23. Panorama

24. Vou em frente

25. Mentalmorfose

26. O melhor bodyboarder da minha rua

27. Garota de floral

28. Stoked

29. A vida me chamou

30. Sigo o som

31. Gruvi quântico

32. Tropicália digital

33. Cosmic Jesus

34. Alegria compartilhada (with Vitor Kley)

35. Pra sempre

36. Constelação Karina

37. Seu namorado é um cuzão

38. Cara esperto

39. Costa verde

40. História de verã


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