Fresno e Anberlin no Emo Vive: 5 músicas que a gente precisa na setlist

Revivendo os clássicos e tocando os corações, Fresno e Anberlin prometem emoções fortes no Emo Vive — e a gente já tem nossa lista dos sonhos.

Fotografia por Luringa.

O Emo Vive, festival promovido pelo selo Polifonia, chega à sua próxima edição na semana que vem prometendo uma verdadeira viagem no tempo para os fãs mais saudosistas. Com um lineup caprichado de bandas nacionais e internacionais, o evento celebra álbuns clássicos do início dos anos 2000 — aqueles que moldaram uma geração inteira de camisas pretas, franjas laterais e gritos do coração. Mais do que um festival, o Emo Vive é um reencontro entre quem nunca deixou de sentir e quem quer reviver os dias de MySpace e MP3 Players, agora com som alto, lágrimas nos olhos e os dois pés no palco.

Entre as atrações mais esperadas, Fresno e Anberlin têm lugar cativo no coração do público. A Fresno, um dos maiores nomes do emo nacional, marcou toda uma era com letras melancólicas e refrões explosivos, e revisitar seus primeiros álbuns ao vivo é um presente tanto para os fãs de longa data quanto para quem não teve oportunidade de viver isso. Já a Anberlin, direto da Flórida, traz sua sonoridade intensa e poética de volta aos palcos brasileiros após um hiato que parecia definitivo. A expectativa é alta — e as apostas sobre o que vai tocar também. Por isso, listamos cinco músicas que simplesmente precisam estar nas setlists dessas duas bandas.

Fresno:

• Evaporar: Uma das baladas mais sentimentais da primeira fase da Fresno, “Evaporar” é pra cantar com os olhos fechados e o coração na mão. O refrão gruda na alma — e ao vivo, ganha um peso ainda mais intenso.

• Teu Semblante: Clássico dos tempos de Quarto dos Livros, essa faixa é a própria essência do emo raiz. Uma letra visceral, instrumental melódico e aquele sentimento de desespero juvenil que a gente tanto amava sentir.

• Duas Lágrimas: Aqui, a poesia emo encontra a fúria do rock melódico. “Duas Lágrimas” é perfeita para momentos de gritaria coletiva e catarses emocionais no meio da pista — um clássico que envelheceu como vinho.

• Stonehenge: Impossível ignorar esse hino do underground. Uma das músicas mais marcantes dos primórdios da banda, com a energia bruta e crua que fez a Fresno conquistar a cena alternativa lá nos tempos de Fotolog (quem nunca foi pesquisar o que diabos é stonehenge?).

• 1 Eu Sem 1 Você: Essa aqui é pro fã raiz de verdade. Uma das primeiras composições da banda, com aquele icônico ritmo de marcha que fazia todo mundo pular nos shows de garagem. Se tocar, é pra largar o celular e viver o momento como se fosse 2003.

Anberlin:

• Time & Confusion: Apesar da mudança de vocalista, essa faixa ganhou nova vida com Matty Montgomery nos vocais — e acredite, ficou incrível. Mesmo com a saudade do Stephen Christian batendo forte, é impossível não se arrepiar com essa nova versão.

• The Feel Good Drag: Essa aqui é unanimidade. Um dos maiores hits da banda, “The Feel Good Drag” transcende o fandom e leva até quem não conhece a gritar o refrão como se tivesse vivido cada verso.

• Paperthin Hymn: Dispensa apresentações. Um verdadeiro hino do emocore dos anos 2000, com letra cortante e instrumental que arrepia. Essa não pode faltar — e se tocar logo no começo do set, prepara o coração.

• Never Take Friendship Personal: A música que dá nome ao disco que será tocado na íntegra é praticamente a espinha dorsal da noite. Um clássico absoluto, que carrega o peso emocional e a identidade sonora da banda.

• The Unwinding Cable Car (sonho de fã): Não está no “Never Take Friendship Personal”, mas já apareceu em setlists anteriores no Brasil — inclusive com participações especiais de Lucas Silveira e Tavares. Se eles repetirem esse momento, vai ser de chorar sem vergonha nenhuma.

(Aqui agradecemos ao gradeiro Paulo Reis por nos ajudar na curadoria da banda Anberlin! Nada como convocar os fãs de verdade para falar daquilo que amam.)

Tocando ou não esses hinos, o Emo Vive já se consagra como um daqueles eventos que a gente vai guardar na memória e que dificilmente ocorrerão novamente. Reencontrar essas bandas em plena forma, revivendo seus primeiros discos, é um privilégio raro pra qualquer fã do gênero. Os ingressos ainda estão disponíveis, então não vacila. Mais informações sobre o festival você encontra aqui — e pra já ir entrando no clima, ouça a playlist oficial e aqueça as emoções desde já.