Tudo o que você precisa saber sobre o Emo Vive (Polifonia).
- Pedro Meneghesso
- há 4 dias
- 3 min de leitura
Festival criado pelo selo Polifonia celebra a força do emo nacional e internacional com shows especiais e discos clássicos.

Já ficou muito claro que o emo nunca morreu — só trocou o MySpace pelo streaming e esperou o momento certo pra voltar com tudo. Nos últimos anos, a cena emocore brasileira vive um renascimento potente, marcado por reencontros, turnês esgotadas e uma nova geração redescobrindo bandas que moldaram os anos 2000. O que antes era nicho virou movimento cultural assumido com orgulho por fãs de todas as idades.
Tendo seu início na próxima semana, o Emo Vive é a mais nova aposta do selo Polifonia e promete ser um marco para a cena. Com shows de Fresno, Mae, Emery, Anberlin e outras bandas de abertura que variam por estado, o festival aposta na nostalgia e na potência dos clássicos. Cada banda tocará hits de seus discos do carreira — como “Quarto dos Livros”, da Fresno, e “Never Take Friendship Personal”, da Anberlin — num formato inédito e que dificilmente acontecerá novamente.

Anberlin

Conhecida por ser uma banda de rock alternativo formada na Flórida em 2002, retorna ao Brasil para celebrar os 20 anos do aclamado Never Take Friendship Personal no Emo Vive. O disco, que consolidou o som da banda ao misturar emo, pop punk e rock alternativo, trouxe hits como “The Feel Good Drag” e “A Day Late”, marcando uma geração com refrões melódicos e letras introspectivas.
Emery

A Emery, banda de post-hardcore formada em 2001 na Carolina do Sul, leva ao Emo Vive a performance completa do aclamado The Question (2005), considerado por muitos o ápice criativo do grupo. Conhecida por alternar peso e melodia com múltiplos vocais principais, a banda conquistou fãs fiéis com sua intensidade emocional, letras profundas e transições marcantes entre o melódico e o explosivo.
Mae

Pela primeira vez no Brasil, a banda Mae (sigla para Multi-sensory Aesthetic Experience) leva ao Emo Vive a celebração dos 20 anos de The Everglow (2005), seu disco mais emblemático. Formado em 2001 na Virgínia, o grupo mistura rock alternativo com emo progressivo, explorando atmosferas sensíveis e experiências artísticas que vão além da música. Com faixas marcantes como “Suspension”, o álbum é um clássico cult da cena emo dos anos 2000.
Fresno (a favorita de quem vos escreve haha)

Maior representante do emo brasileiro, a Fresno leva ao Emo Vive um show especial focado nos três primeiros álbuns da carreira: Quarto dos Livros (2003), O Rio, A Cidade, A Árvore (2004) e Ciano (2006). A fase inicial da banda é marcada por letras confessionais sobre solidão, amadurecimento e angústias da juventude, embaladas por uma sonoridade que transita entre o hardcore melódico, o rock alternativo e o emocore.
O Emo Vive passará por três cidades brasileiras em quatro datas especiais. A turnê começa em Porto Alegre, no dia 4 de junho (quarta-feira), segue para o Rio de Janeiro no dia 6 de junho (sexta-feira) e tem seu encerramento em São Paulo, com dois dias seguidos de apresentações nos dias 7 e 8 de junho (sábado e domingo). Como gradeiro bom é gradeiro informado, deixamos aqui todas as informações separadas por datas e cidades:
4 de junho - Porto Alegre (RS)

Local: Auditório Araújo Vianna (Prq. Farroupilha 685, Porto Alegre)
Ingressos: Sympla.
Setores:
Alta Lateral: A partir de R$214,50.
Alta Central: A partir de R$195,00.
Baixa Lateral: A partir de R$214,50.
Baixa Central: A partir de R$227,50.
Plateia Gold: ESGOTADA.

6 de junho - Rio de Janeiro (RJ)

Local: Fundição Progresso (Rua dos Arcos 24, Rio de Janeiro).
Ingressos: Ingresse.
Setores:
Pista (meia entrada): R$320,00.
Pista solidária: R$300,00
7 e 8 de junho - São Paulo (SP)


Local: Audio (Av. Francisco Matarazzo 694, São Paulo).
Ingressos: primeiro dia e segundo dia.
Setores:
Pista: R$310,00 (meia entrada) e R$330,00 (solidária).
Mezanino: R$460,00 (meia entrada) e R$480,00 (solidária).
Depois de todas essas informações, está claro que o Emo Vive não é apenas mais um festival — é uma oportunidade rara, talvez única, de ver nomes fundamentais da cena emo e alternativa apresentando ao vivo os discos que marcaram suas trajetórias e tocaram gerações. O evento celebra não só a nostalgia, mas também a força atemporal dessas obras. Não há previsão de que algo parecido volte a acontecer tão cedo — por isso, se você viveu ou descobriu o emo, esse é o momento de fazer parte da história.
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